Luiz Martins da Silva
Ai, de
ti, Nepal,
Logo, tu
e os teus,
Na
reverência aos budas,
Cerimonial
de escombros.
Imaginei
e indaguei,
Por que
não eu,
Vivente
errante, filisteu,
Certamente,
indigno.
O mundo
acode a ti
E aos
teus em compaixão,
Hoje,
toneladas em aviões,
Amanhã,
tuas crianças, quem dera.
Tão cedo
monges,
Tão cedo
sutras,
Récitas
de agradecimento,
Mesmo ao
terremoto.
Moto
contínuo, perpétuo,
Não sendo
aqui o Nirvana,
Tudo
ilusão, segue o mantra,
Mas, é
mais que nosso umbigo.
Obrigado,
Deus, ao Nepal,
Obrigado
Deus pelos amigos,
Obrigado,
Deus pelos antepassados,
Obrigado, Deus por sermos filhos
teus.
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