Luiz Martins
da Silva
Cada um irá, aos seus e aos
céus.
Mas, na entrada, nada
Se apresenta que não seja
Da flor que viceja
No jardim do Bem.
A entrada é sem posses,
Vaidade sem pose,
Poder sem posto,
Moeda sem cofre,
Lastro de bondades.
Nada se compra,
Mas, há de sustento
Para justos e inocentes.
As fortunas daqui, nada ali
A valer, a não ser, retidão.
Alguns, arrebatados,
Em carruagens velozes.
Mas, nem todos Elias.
Então, caminhar estradas,
Degraus de belezas.
Ser simples,
Nem é tão longe.
Quando se vê, já é termo:
A senha é só o amor,
Essa
forma de cultivar o eterno.
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