quarta-feira, 29 de junho de 2016

O LUGAR AVESSO DO EGO




Luiz Martins Da Silva

Chego a ter ciúmes dela,
Mas, nem aí para mim.
Ocorre que corre quando,
toda vez que vou a si.

Self, tipo evanescente,

A custo da mesma foto,
Eu, presente, ela, esguia;
Nunca, jamais, à frente.

É a minha sombra, fulana.

Nem sei que nome ela tem.
Inseparável, muito mais
Comigo, do que mais alguém.

Nunca lhe havia bola,

Mas nem bela, ela tem.
Até mesmo quando embora,
Eu vou, ela vem também.

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