LUIZ MARTINS DA SILVA
Hoje, mais além de mim meu coração;
Mais areia que lágrima, sangue e osso;
Já não me estranha qualquer pergunta vossa,
Nem mesmo sobre o que ainda possa ou não.
De preferência, alegorias e metáforas;
Jeito de quem, na incerteza se embaraça;
Divide-se de fato o Céu em sete planos,
Desde a reles Terra até o teto do Nirvana?
Sou, hoje, o justo, mas que auto se proclama;
Não por mérito, mas de zelo por excesso;
Na dúvida do sensato: ser pai, filho ou irmão.
Palpite de quem preza o impossível;
Plausível, porém, n’outra alucinação:
Antes pássaro, do que alto do chão.
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